A contar pelo que ocorreu ontem, primeiro domingo do ano, desenha-se uma situação terrível no Hospital Governador Celso Ramos. Faltaram leitos, UTI sem vagas, ambulâncias sem conseguir deixar pacientes feridos, carência de pessoal para atender as pessoas. A situação levou o diretor Marcio Pereira Wendhausen a pedir socorro para o amigo Luiz Mario Machado, provedor do Hospital Imperial de Caridade, o qual acaba de sair de uma greve de funcionários que chegou a suspender os serviços. Porém não é só no Celso Ramos que o novo ano começa com velhos problemas de saúde na rede hospitalar pública do Estado.
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As lembranças deixadas por Sérgio Grando
De Rui da Luz ao escrever sobre o ex-prefeito de Florianópolis Sérgio Grando, 66 anos, que morreu dia 31, e teve o corpo sepultado ontem no cemitério Jardim da Paz: ¿Ficam as melhores lembranças, entre elas a Kombi da década de 1980, em que estava escrito: se ficar o bicho pega e se correr o bicho come, mas se unir o bicho corre¿. Grando foi o primeiro prefeito de esquerda da Capital eleito (1993-1996) por uma Frente Popular. Seu jeito bonachão o fez muito querido entre os alunos da então Escola Técnica Federal (hoje Ifsc) e eleitores. Tinha fala mansa, era fraterno e a simplicidade uma de suas características. A sua gestão levou ônibus para os morros, idealizou os sacolões (que depois virariam ser chamados de Direto do Campo), implantou o orçamento participativo, criou o espetáculo do Réveillon das Luzes.
* O colunista Rafael Martini está em férias até 22 de janeiro
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