Um ano inesquecível vive Tiago Volpi. O goleiro do Figueirense deixou o banco de reservas virou titular, é um dos jogadores mais queridos da torcida, conquistou o acesso e no dia 14 de dezembro vai casar. Praticamente um conto de fadas.
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O pedido de casamento foi o primeiro passo para a mudança de vida. Em fevereiro, o goleiro reunia a família em um restaurante e surpreendeu sua amada Ana Paula Voese.
– Nossa quando eu vi aquela mesa lotada no restaurante já fiquei nervosa. Quando ele começou a falar não segurei as lágrimas – lembra Ana ainda emocionada.
De um jogador de 22 anos se espera inexperiência, mas Volpi se mostrou responsável e muito consciente. Em campo assumiu responsabilidades e puxou a torcida. Admitiu que sonha em ser ídolo do clube. Fora das quatro linhas decidiu que era a hora de mudar também.
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– Ele me falava que queria ter uma estabilidade financeira para casar. Falei para ele que quando me casei não tinha condições, mas que com muito trabalho tudo se resolve. Ele amadureceu muito neste ano, porém ele sempre foi responsável – revelou o pai do goleio, Laudir.
O casamento está pronto e o vestido de noiva ajustado. Apesar do nervosismo e ansiedade Ana Paula está pronta para morar em Florianópolis.
– Vivemos anos distante. Ele morou no Rio de Janeiro e em Lucas do Rio Verde (MT), agora é a nossa vez de ficar juntos – disse a noiva.
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O orgulho da família
Volpi sabia que queria ser jogador de futebol e correu atrás do seu sonho. No início foi complicado. Ele começou a jogar como lateral-esquerdo. Mas por algumas vezes foi expulso de campo por colocar a mão na bola.
– Ele acabava colocando a mão na bola, um dia o goleiro foi expulso e ele substituiu e foi muito bem. Nunca mais saiu – contou Miriam, mãe do jogador.
O primeiro obstáculo da carreira foi quando Tiago Volpi foi treinar no Fluminense. Depois de três dias ligou para a família e pediu para voltar.
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– Trouxemos ele para casa no final de semana e conversamos. Falei: “Esse é só o primeiro obstáculo”. Ele encarou. Uma semana depois me ligou avisando que estava adaptado – lembra Laudir.
O goleiro do Furacão comemora 2013, mas já pensa no próximo ano.
– Ninguém pode viver do passado. Pelo Figueirense o que fizemos já é história, em 2014 temos que fazer novas conquistas – finalizou.