Pela segunda vez na temporada, os dois melhores surfistas do mundo no ano passado se enfrentaram numa final e no Niijima Quiksilver Pro novamente o havaiano Andy Irons derrotou o australiano Joel Parkinson. Desta vez, a decisão foi em ondas pequenas, entre meio e 1 metro de altura no lugar da Praia de Habushiura conhecido como Secret Point, pois foi desvendado pelos melhores surfistas do mundo e recebeu uma multidão nos dias do evento que marcou o retorno do Japão à divisão principal do circuito mundial de surfe profissional, após uma ausência de três anos.
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Foi a terceira vitória de Andy Irons nas cinco primeiras etapas do World Championship Tour (WCT) de 2003 – as outras foram no Rip Curl Pro de Bell’s Beach, na Austrália; e no Quiksilver Pro Fiji, na Ilha de Tavarua. O havaiano segue firme rumo ao bicampeonato mundial ao abrir quase 1000 pontos de vantagem sobre os australianos Mick Fanning e Kieren Perrow, que dividiram a terceira colocação no pódio da Ilha de Niijima.
Irons tem 4800 pontos, enquanto seus perseguidores mais próximos têm 3840 e 3816, respectivamente. Joel Parkinson tem 3756, na quarta colocação. O melhor brasileiro é o pernambucano Paulo Moura, com 2520 pontos. A próxima etapa do WCT 2003 ocorre entre os dias 15 e 26 de julho, em Jeffrey?s Bay, na África do Sul.
– No ano passado, também consegui três vitórias antes das finais no Havaí, mas ainda tem oito etapas pela frente e nem chegamos na metade do circuito. Vou para casa agora pegar pranchas novas e já colocar a cabeça em Jeffrey?s Bay, pois nunca consegui um bom resultado lá – comentou Andy Irons.
Foi na etapa sul-africana que o atual vice-campeão mundial e também vice do Rip Curl Pro de Bell’s e do Niijima Quiksilver Pro, Joel Parkinson, surpreendeu o mundo ao conquistar sua primeira vitória no WCT competindo como convidado do patrocinador do evento, no ano passado.
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Nas duas etapas em que terminou na segunda posição nesta temporada, o australiano foi o recordista de pontos. No Japão, ele recebeu a primeira, segunda e quarta maiores notas da competição, um 9,5 nas quartas-de-final; um 9,17 nas oitavas e um 9,07 na semifinal, quando estabeleceu a marca recorde 18 pontos de 20 possíveis.