Andreia Campos Araújo, 28 anos, foi morta por asfixia mecânica, segundo laudo final do IML de Jaraguá do Sul. O companheiro dela, o analista de sistemas Marcelo Kroin, 38 anos, é réu confesso do crime e está preso no Presídio de Jaraguá do Sul. Ele havia afirmado em depoimento que Andreia morreu durante uma briga e que ele havia se defendido com um soco.
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O primeiro laudo apontava o traumatismo craniano como causa da morte, mas exames complementares apontaram que ela foi morta por estrangulamento. O corpo também apresentava vários traumas, além do traumatismo craniano.
Andreia morreu na madrugada de domingo, 5 de agosto, na casa em que vivia com Marcelo. Naquele dia, ele afirmou que colocou o corpo no carro e dirigiu até Canoinhas, mas retornou para casa, no bairro Jaraguá Esquerdo. Foi lá que a Polícia Militar a encontrou no fim da tarde de domingo, após denúncias anônimas.
Polícia Civil tem urgência na investigação
Este é o quarto homicídio registrado em Jaraguá do Sul, e o primeiro feminicídio. No início da semana, familiares e conhecidos prestaram depoimento. Além disso, a 4ª Promotoria de Justiça de Jaraguá pediu urgência nas investigações. O IML de Jaraguá, responsável pelo laudo cadavérico, ainda deve informar se Andreia realmente estava grávida. Segundo familiares, ela estava no terceiro mês de gestação.
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O delegado Carlos Crippa, que preside o inquérito, pediu também que o IML realize exames para dar o horário mais preciso da hora da morte. O Instituto Geral de Perícias (IGP) de Joinville está fazendo a perícia dos celulares apreendidos na casa e também é o responsável pelo laudo do local do crime.
— Marcelo é réu confesso. Ele deu a versão dele e, agora, precisamos verificá-la, através dos laudos e dos depoimentos — afirmou o delegado no início da semana.
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