O Figueirense apresentou André Santos oficialmente nesta segunda-feira. O jogador de 35 anos vestiu a camisa alvinegra e concedeu a primeira entrevista coletiva no retorno ao clube. Em 11 anos, desde quando deixou o Orlando Scarpelli, ele girou o mundo, jogou no futebol internacional e defendeu três clubes brasileiros, e agora está de volta para a casa em que cresceu para ficar mais perto do que planejou: encerrar a carreira pelo Figueira.

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– Meu sonho era jogar na Seleção Brasileira, em clubes de ponta do país, em grandes clubes do exterior. Conquistei títulos, fui conhecido, fiz amizades e sou realizado, ainda mais hoje, vestindo a camisa do Figueirense. Para mim, é um privilégio vesti-la, voltar ao clube que me mostrou ao cenário do futebol. Lembro de quando comecei, quando dormia nos alojamentos embaixo das arquibancadas, é um privilégio voltar.

Natural de São Paulo, ele ganhou destaque no futebol com a camisa preta e branca em 2007. Foi para o Corinthians no ano seguinte e iniciou a carreira internacional com passagem pelos Fenerbahçe-TUR e Arsenal-ING. Voltou ao país para defender Grêmio e Flamengo e voltou ao futebol do exterior em clubes da Índia e Suíça, com um breve período no Botafogo de Ribeirão Preto. O Boluspor, da Turquia, foi o último clube antes do retorno ao Figueira. Pela Seleção Brasileira, além de amistosos, disputou a Copa das Confederações de 2009 e a Copa América de 2011.

Ele ainda não tem data confirmada para a estreia pelo Alvinegro, mas garantiu que tem se empenhado para estar em condição física para ser utilizado pelo técnico Milton Cruz o quanto antes. O plano para o fim da carreira também ainda não está definido. André Santos tem vínculo com o Figueira até o final desta Série B do Campeonato Brasileiro, mas manifestou a vontade de jogar por mais um ano e meio o até foi. Enquanto puder, vai perseguir um título nacional com a camisa preta e branca.

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– Um dos momentos mais bonitos com a camisa do Figueirense foi a final da Copa do Brasil (2007, perdida para o Fluminense) e volto com os mesmos sonhos de conquista de um título nacional pelo clube. Não há prazer igual a rever profissionais de 11 anos atrás, chegar hoje e rever pessoas que lutaram comigo na base e hoje fazem parte e história do clube, é emocionante. Espero retribuir o que o clube fez comigo. Pude conquistar tudo que sonhei: jogar em clube de ponta do país, em grandes clubes da Europa e na Seleção Brasileira.

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