A dupla responsável pela vitória por 1 a 0 do Grêmio contra o Coritiba, na estreia da Sul-Americana, concedeu entrevista coletiva após a partida. Após completar o escanteio cobrado por Léo Gago para as redes, André Lima comemorou a sorte que teve ao usar o número 16- numeração utilizada por Jardel em sua passagem pelo Tricolor.

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– O Seu Verardi me chamou para mostrar as numerações disponíveis. A 99 não fazia parte da relação da Sul-Americana, e eu pedi uma opinião de qual número usar. Ele me disse que o número 16 estava vago e que o Jardel usava essa camisa, e que ela poderia me ajudar um pouco. Ele me disse que somos um pouco parecidos. Nos conhecemos no jogo contra o Fortaleza. Essa camisa tem história, mas não joga sozinha. Sempre gostei do estilo dele, lembra o meu.

Depois de 90 minutos disputados em um gramado castigado pela chuva, os jogadores também comentaram que o desgaste do grupo que está disputando o Brasileirão e a Sul-Americana é maior depois de enfrentar um campo em más condições.

– O campo estava só lama. Normalmente já tem um desgaste físico, e com essas condições é quase o dobro ou triplo de desgaste. Eu estou morto, mas não vou jogador domingo. O pessoal que vai jogar contra o Bahia precisa descansar bastante. Esperamos que o campo esteja melhor até lá – comentou André Lima.

– As duas competições desgastam. Temos outro jogo difícil no domingo. Depois a gente saí para pegar a Ponte Preta e o São Paulo. As duas causam desgaste físico e mental grande – afirmou o volante.

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Depois de um começo de temporada em que os dois chegaram a atuar regularmente na equipe titular, a dupla valoriza a qualidade do grupo montado para o restante do ano. Mesmo na condição de reserva, os jogadores agradeceram as oportunidades que Luxemburgo está dando ao restante dos atletas do elenco .

– O mais importante é se sentir valorizado no grupo, e saber que a qualquer momento a oportunidade pode aparecer. Ele sabe que se ele entrar e não for bem, piora. A gente sabe que são 11 que iniciam e nem sempre são os mesmos que acabamos jogo. Poucos clubes brasileiros tem um elenco dessa qualidade. Hoje, o Grêmio tem uma ou duas peças que podem dar conta do recado quando saí o titular – avaliou o atacante.

– Acho que para ganhar títulos e jogos, tem que ter elenco. Hoje o Grêmio não tem só 11 titulares, mas vários jogadores que podem entrar e resolver. Estava jogando e dei espaço para outro atuar. O Luxemburgo fala que todos são titulares, temos que ser um grupo forte – comentou Léo Gago.

Mesmo com a vantagem já conquistada na primeira partida, Léo Gago garantiu que o Grêmio tem qualidade para buscar um resultado positivo no confronto de volta contra o Coritba. Por ter atuado na equipe paranaense, o volante disse conhecer a pressão que a torcida adversária deve fazer.

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– Eu sei que é muito difícil jogar no Couto Pereira. Eles tem uma grande força dentro de casa. Temos uma grande equipe. Fizemos um jogo no sábado passado não tão bom. Fazia tempo que não jogávamos tão mal. Se formos bem, podemos sair de lá com um resultado positivo – garantiu.