A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve analisar, no dia 13 de fevereiro, o pedido de ampliação da operação da Starlink no Brasil. A empresa do bilionário Elon Musk quer operar mais 7,5 mil satélites no país. As informações são do g1.

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O documento foi publicado nesta segunda-feira (2) pelo relator do processo, o conselheiro Alexandre Freire. No relatório, Freire relata que o pedido feito pela empresa de Musk foi feito em dezembro do ano passado.

Atualmente, a empresa tem 6.350 satélites em órbita, segundo dados divulgados pelo bilionário em setembro.

Qualquer empresa de internet por satélite que deseja operar no Brasil precisa da autorização da Anatel. A Starlink já tem essa permissão.

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Satélites permitem acesso à internet em áreas rurais e isoladas

Os satélites operados pela empresa de Musk são “não geoestacionários” ou de “baixa órbita”, ou seja, podem ser uma solução de internet mais rápida a lugares de difícil acesso, como áreas rurais e isoladas.

Brasil tem acordo com concorrente de Musk

A Telebrás firmou um acordo com a empresa chinesa SpaceSail, concorrente de Musk, em novembro. A decisão foi durante a visita presidente chinês Xi Jinping ao Brasil.

Os termos do acordo definem a “intenção” de cooperação entre a Telebrás e a SpaceSail, caso a chinesa comece a operar no Brasil. O acordo entre as duas empresas ainda não está selado.

— Estamos construindo aqui esse acordo para que eles possam estar o mais breve possível podendo estar ofertando esse serviço desde que cumpram todas as regras de legislação e regulatórias que eles vão estar tramitando na agência com o devido processo legal para estar sendo autorizado pela agência a operar — disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, na ocasião.

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Para que possa operar no Brasil, a SpaceSail terá que abrir um CNPJ e entrar com a documentação na Anatel, que é responsável por autorizá-la a prestar serviços no país.

De acordo com o ministro, a chinesa possui 40 satélites em órbita e pretende lançar mais 648 nos próximos 14 meses. Até 2030, a empresa quer ter 15 mil satélite orbitando o planeta.

*Sob supervisão de Jean Laurindo

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