Ananias teve o poder de sair do banco de reservas e, mesmo com 1m67, saltou mais que os grandalhões da defesa do Joinville e marcou o gol da vitória da Chapecoense no primeiro jogo da final do Campeonato Catarinense. Na comemoração, ele ergueu os braços com os punhos cerrados e os dobrou para dentro, imitando o incrível Hulk, herói dos quadrinhos e do cinema.
Continua depois da publicidade
DC Esportes: entrevista com ìndio, ídolo da Chapecoense
O atacante da Chapecoense disse que Enzo, sete anos, já vinha cobrando mais gols. Até agora o super herói havia sumido, pois ele só tinha feito a comemoração uma vez, contra o Figueirense.
Problemas e soluções da Chape e do JEC no caminho do título
Continua depois da publicidade
Quem tem apoiado na coreografia fazendo o papel de outros vingadores é o atacante Maranhão e o volante Gil. Este repetiu a brincadeira ontem na academia.
— Pelo menos eu não pago mico sozinho — brincou Ananias.
O atacante garante não ter ficado verde de raiva por ter iniciado a final no banco, depois de ter sido titular no ano inteiro. E nem considerou que isso tenha potencializado sua impulsão, a exemplo de Hulk, que ficava fortão depois que alguma coisa o irritava.
— Numa decisão não tem como ficar bravinho, tem que pensar no que é melhor para o conjunto — explicou, embora reconheça que sua vontade era de iniciar jogando.
Continua depois da publicidade
Inspiração no outro herói da equipe
Ele até citou outro herói, o Power Rangel, que apesar de ter o superpoder de ser um dos artilheiros do campeonato, com nove gols, ao lado de Elvis do Criciúma, também respeitou a decisão do técnico de deixá-lo no banco. Os dois foram chamados no momento decisivo para derrotar o time do Homem de Ferro, que obviamente usava o uniforme vermelho.
DC Esportes Debate: o que esperar de Chapecoense e Joinville na grande final
Para ver este filme a direção da Chapecoense manteve os preços de R$ 40 na Geral, R$ 60 na Social e aumentou um pouco nas cadeiras, que custam R$ 120. Para uma final é um preço bem em conta e deve sobrar uns trocos para assistir comendo uma pipoquinha.