No Rio de Janeiro para acompanhar o amistoso entre Brasil e Inglaterra na reabertura oficial do Maracanã, o colunista Diogo Olivier analisou também a estrutura do estádio, reformado para sediar as copas das Confederações e do Mundo. Confira o que ele achou:
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Internet
– Funcionou. Às vezes nem tão rápida como deveria, mas o sinal estava ali, nas posições nas tribunas e no centro de imprensa, por cabo ou sem fio.
Filas
– Muitas, enormes e irritantes. Faltou treinamento para funcionários, mas isso dá para resolver. A revista no raio-X, de bolsas e mochilas, como se fosse aeroporto, demorou por absoluta falta de prática. Exemplo: não alertar que cinto com fivela de metal acusa o sinal. Aí a pessoa ia, voltava, ia de novo.
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Entorno
– Muitas obras inacabadas, mas pelo menos ninguém caiu em buracos ou fez uso de destroços, como temia o Ministério Público. Até a Copa de 2014, elas estarão prontas. É o que se espera.
Voluntários
– Na arquibancada e tribunas, show. Ajudaram muito. Parecia o Allianz Arena. Mas no entorno e andar térreo, um desastre. Fiz um teste. Fui até a entrada de camarotes e perguntei a um dos voluntários onde era o centro de imprensa, uma área básica e popular em eventos assim. A resposta dele foi: “o que é centro de imprensa?”
Trânsito
– Pesado como sempre, mas nada grave. Este foi um fato positivo.
Entulho
– Por curiosidade, visitei o estacionamento, ainda não inaugurado. É puro entulho: dezenas de extintores empoeirados, cadeiras se deteriorando, material de escritório, pedaços de madeiras. Para onde vai tudo isto? Não sei.