A brasileira Ana Marcela Cunha conseguiu sua melhor colocação em Mundiais de Maratonas Aquáticas, ao chegar na quinta posição dos 10km de Roberval, Canadá, disputado neste sábado, no Lago St. Jean. Os resultados já são oficiais após a avaliação dos protestos de algumas delegações terem sido avaliados pela Federação Internacional de natação – Fina. Este é o melhor desempenho da nadadora baiana, de 20 anos, que terminou em 11º em Nápoles/2006, e em 10º em Sevilha/2008.

Continua depois da publicidade

A Itália fez dobradinha no pódio com Martina Grimaldi, 21 anos, em arrancada sensacional, seguida por Giorgia Consiglio, 20 anos. É a primeira vez que o país consegue este feito em Mundiais. A australiana Melissa Gorman que havia chegado em terceiro foi desclassificada assim como a francesa Aurelie Muller. ~

O terceiro lugar foi para a chinesa Yanqiao Fang, enquanto a alemã Angela Maurer passou para o quarto lugar. Logo atrás da brasileira vieram Christine Jenning, dos EUA; Keri-Anne Payne, da Grã-Bretanha; Erika Villaecija, da Espanha; Linsy Heister, da Nova Zelândia; e Ophelie Aspord, da França, completando a lista das Top-10.

– Estou muito cansada, mas satisfeita com o bom desempenho. Sei que foi minha melhor colocação em Mundiais (Ana igualou sua colocação nos Jogos Olímpicos de Pequim) e este ano disputei duas vezes com a vencedora. Na Travessia Internacional de Santos, em janeiro, venci e ela terminou em segundo. E há duas semanas, em Setúbal/Portugal, ela venceu na batida de mão e eu fiquei com a prata – disse Ana Marcela, que fará sua estreia nos 5km de um Mundial, na terça-feira.

Nos 5km, Ana terá a companhia de Poliana Okimoto, que fez uma excelente prova de 10 quilômetros, mas errou na penúltima passada, a exatos 177 metros da linha de chegada, ao lado da norte-americana Eva Fabian, com quem disputava as medalhas de prata e bronze, uma vez que Martina havia disparado. As duas passaram pelo lado errado da boia (tinham que passar com o braço direito e passaram com o esquerdo, entre a boia e as pedras) e receberam o cartão vermelho, o que a princípio seria o da desclassificação, mas foi dado como “not finish”, isto é, não terem terminado a prova. Seu técnico Ricardo Cintra se limitou a dizer que Poliana estava muito triste e não iria falar.

Continua depois da publicidade