Ampliação de leitos é aposta de candidatos de SC para amenizar crise na saúde

O enfrentamento da pandemia do coronavírus colocou em xeque os sistemas de saúde do mundo todo. Em Santa Catarina não foi diferente. A melhora veio com a vacinação e as medidas de proteção contra o vírus, que fizeram o número de pacientes com a doença nas UTIs diminuir.

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No Estado, no entanto, a situação permaneceu grave em relação às internações. O número de internados seguiu alto e os pacientes se tornaram cada vez mais jovens. O epicentro da crise hoje é a falta de leitos para crianças e bebês.

Por essa razão, a saúde ganhou destaque na disputa eleitoral. A ampliação da oferta de leitos e o fortalecimento da atenção primária são algumas das propostas presentes em todos os planos de governo dos postulantes à chefia do Executivo catarinense.

O fortalecimento do SUS também é um dos focos defendidos por quase todos os candidatos. Entre as proposições está a criação de um hospital em Florianópolis e trazer uma unidade da FioCruz ao Estado.

Veja as propostas dos candidatos de SC

Décio Lima (PT)

O candidato do PT propõe o fortalecimento do SUS como estratégia central. Ele cita em seu programa de governo que quer impulsionar projetos já em funcionamento como a rede Cegonha e o Crônicas/Câncer. O ex-deputado federal postula também a oferta de serviços especializados para a população negra e LGBTQIA +.

Esperidião Amin (PP)

Amin quer ampliar a disponibilidade de leitos de UTI infantil e adulto e concluir as obras dos hospitais iniciados e não concluídos. O atual senador também quer implantar uma Central de Regulação Hospitalar.

Gean Loureiro (União Brasil)

O candidato quer ampliar o fortalecimento da atenção primária, acabar com a fila de espera para cirurgias e exames. Ampliar a oferta de leitos de UTI também é uma das ações propostas por Loureiro.

Jorge Boeira (PDT)

Boeira quer articular com o governo federal uma unidade da Fiocruz em Santa Catarina, ele propõe que sejam realizados mais concursos públicos em todas as áreas da saúde no Estado. Outro ponto proposto pelo candidato é o “Saúde Eficiente”, programa com o objetivo de otimizar processos gerenciais em saúde.

Jorginho Mello (PL)

Mello diz em seu plano de governo que a saúde é sua principal preocupação como candidato. Ele propõe dar suporte à atenção básica, que é responsabilidade dos municípios, e ampliar serviços médicos especializados para agilizar o atendimento médico de forma regionalizada, reduzindo o que ele chamou de “ambulancioterapia”.

Leandro Borges (PCO)

O candidato fala em aumentar os investimentos na área da saúde com a destinação de mais verbas.

Carlos Moisés (Republicanos)

O atual mandatário fala em intensificar o repasse para a construção de postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento. Ele fala também em implantar o prontuário único na rede estadual e concluir a construção do novo prédio do Instituto de Cardiologia. Outra proposta de Moisés é ampliar a oferta de medicamentos por meio do programa “Farmácia Catarina”.

Odair Tramontin (Novo)

O Novo quer ampliar e difundir a telemedicina, ofertar mais leitos por meio da transformação de estruturas já existentes ou estabelecimento de convênios. Tramontin também quer atrair instituições de pesquisa em saúde para o Estado. O plano de governo fala também em dar apoio institucional e financeiro para os hospitais filantrópicos.

Professor Alex Alano (PSTU)

O candidato propõe dobrar o orçamento estadual para a saúde e ampliar o número de atendimentos nos hospitais. Além disso, Alano fala em oferecer acesso ao serviço de saúde para populações como indígenas e transexuais. Ele quer estatizar grandes redes de saúde privadas.

Ralf Zimmer (Pros)

O plano do candidato do Pros fala em construir um hospital de referência para cirurgias onde hoje se encontra a Casa da Agronômica, atualmente destinada à moradia do governador. Ele propõe a realização de mutirões para zerar a fila de cirurgias eletivas.

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