O Figueirense acumula oito partidas seguidas sem vitória e teve de mudar de plano na Série B do Campeonato Brasileiro. O time que passou a maior parte da competição na briga pelo acesso à elite nacional tem como missão conquistar pontos o suficiente para não ser ameaçado pelo rebaixamento. A alteração no objetivo causa frustração em Felipe Amorim. O meia do Figueira definiu assim a fase e o momento do time neste fim de temporada.
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— É frustrante pelo elenco que temos, a qualidade desse grupo. A gente infelizmente tem que parar de pensar no acesso. Claro que temos que chegar logo aos 45 pontos, mas o pensamento não é rebaixamento. É para se livrar, não ter nenhuma chance de mirar o Z-4. A gente tem conversado bastante com relação a isso para atingir a meta e se preparar para o ano que vem, então estamos bem focados nessa questão. Mas é bem frustrante não estar mais pensando no acesso — argumentou o jogador de 27 anos.
Para se livrar do risco de rebaixamento, o Figueirense tem seis partidas para conquistar pelo menos mais quatro pontos – sair dos 41 e chegar aos 45, pontuação em que o risco de degola é de apenas 3,2%. O próximo compromisso é um duelo regional. A equipe preta e branca vai encarar o Criciúma às 16h30min de sábado. O jogo no Orlando Scarpelli é a chance de acabar com a sequência sem triunfos na competição e voltar a vencer em casa. Desde quando o técnico Rogério Micale assumiu o comando, o time não passa de empate como mandante.
— O que eu penso é um pouco de ansiedade, a gente quer vencer, temos feito bons jogos em casa, mas tomamos um gol e aí tem que correr atrás e desanda tudo. Essa questão da ansiedade atrapalha, pela pressão que nós mesmos colocamos de ganhar em casa, a obrigação. Temos falhado nessa questão e ficamos tristes por não controlar essa ansiedade e não vencer em casa — opina Felipe Amorim.
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