
No artigo anterior foi abordada a dicotomia do “fazer o que ama, ou amar o que faz?”. O assunto dá o que pensar. Em linhas gerais, podemos dizer que a chave está em desenvolver o gosto por aquilo que precisa ser feito para não ficar refém de fatores externos, ao priorizar fazer apenas aquilo que se gosta.
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O desafio vem de imediato: como passar a gostar de fazer o que precisa ser feito?
A solução passa por uma importante mudança de mentalidade, começando pela visão sobre o próprio conceito de trabalho. Quando se consolida o entendimento de que o trabalho é imprescindível, e que é principalmente por meio dele que acontece o desenvolvimento, a perspectiva muda completamente e as coisas passam a fazer muito mais sentido.
Os países bem desenvolvidos e com melhor desempenho econômico possuem como característica marcante dos seus povos o amor e o afinco no trabalho.
Em Israel, por exemplo, é inconcebível a ideia de um indivíduo não trabalhar. Todos têm algo a fazer e contribuem para o crescimento do país, e não trabalhar é motivo de grande vergonha. Já no Japão, como mencionado no artigo “Trabalho: o motor de toda transformação”, o trabalho é considerado o fator mais importante de todos, pois é por meio dele que o cidadão protege a família e contribui para o fortalecimento do país. Independente da bagagem histórico-cultural existente nos países mencionados acima, há formas viáveis e factíveis de desenvolver o gosto pelo trabalho.
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Um jeito bastante eficaz é simplesmente fazer o melhor trabalho possível. Parece óbvio, mas na prática muita gente não leva isso a cabo. Quando a pessoa dá o seu melhor, executa o trabalho com determinação e entrega toda sua energia e disposição, o resultado é inexoravelmente positivo. E isso desencadeia um processo de satisfação pelo resultado obtido.
Nasce uma satisfação que gera prazer, orgulho pelo resultado e por fim uma sensação de felicidade. E, de forma natural, essa espiral positiva torna o trabalho muito mais agradável.
Como disse Martin Luther King, certa vez, “Se alguém varre as ruas para viver, deve varrê-las como Michelangelo pintava, como Beethoven compunha, como Shakespeare escrevia”. Ou seja, fazer o seu melhor desencadeia um processo de satisfação que gera felicidade, amor pelo que faz.
Outra forma é buscar um propósito, dar sentido ao trabalho. Por mais simples que seja uma atividade, ela tem que ter uma razão, um propósito. Mesmo quando se trata de uma pequena parcela do todo, é fundamental clareza e entendimento do porque da atividade.
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Quando não há propósito claro as coisas perdem sentido, comprometendo o engajamento, logo o resultado, e por fim a satisfação. Pois ninguém fica satisfeito com um trabalho “meia-boca”.
Assim, de forma bem resumida, fica bem entendido o quanto é importante o trabalho, que a chave para o sucesso é amar o que faz, e que para desenvolver esse amor é necessário dedicação e propósitos claros.
Bom Trabalho!
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