Um em cada três aviões que decolam ou aterrissam na América Latina passam por um aeroporto “congestionado ou muito congestionado”, o que faz a região perder competitividade, assegura o presidente da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo, Roberto Kriete.
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– Infelizmente, na América Latina andamos como caranguejo. Em vez de melhorarmos em infraestrutura, em termos relativos, vamos para trás e estamos perdendo posições e competitividade em relação ao resto do mundo – lamenta Kriete.
Segundo dados da entidade, o setor aéreo na América Latina e no Caribe cresce entre 6% e 8% por ano, dado que pode duplicar na próxima década. Estima-se que as companhias aéreas vinculadas à associação terão transportado até o final de 2012 um total de 149 milhões de pessoas, o dobro de passageiros em comparação a 2003. No entanto, o crescimento da infraestrutura não acompanha esses números.
– Não há infraestrutura suficiente. Não há aeroportos, nem capacidade suficientes – diz Kriete. – Precisamos encontrar uma maneira de agilizar a tomada de decisões e os processos para que os aeroportos possam crescer assim como crescem as linhas aéreas.
São Paulo é, com cerca de meio milhão de decolagens em três aeroportos, a cidade com maior tráfego aéreo na região, seguida de Cidade do México (332 mil), Bogotá (233 mil), Rio de Janeiro (230 mil), Brasília (153 mil) e Lima (121 mil).
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