Brasil é Brasil, mas negócios são à parte. Ordilei Dias pegou seu carro às 19h de sexta-feira em Fortaleza, encheu de bandeiras e camisetas, e encarou 1,2 mil quilômetros até Salvador, onde se instalou quase em frente ao estádio depois de uma viagem de 13 horas.
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Enquanto vendia uma bandeira do Brasil por R$ 15 – era R$ 20 mas a cliente, baiana, regateou e o cearense cedeu -, Ordilei confessava: secaria a Seleção contra a Itália.
Assim, o time ficaria em segundo lugar no grupo e faria a semifinal em Fortaleza.
– É melhor, porque posso voltar para casa. E ainda vejo um jogão, Brasil e Espanha – explicou.
Mas aí pediu para analisar friamente, como comentarista esportivo: Itália sem Pirlo, Brasil voando, a derrota era improvável:
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– Quero que perca, mas acho que o Brasil ganha de 2 a 0.