Sarita Cabral tinha seis anos quando começou a trabalhar na venda de bandeiras com o pai. Hoje, aos 52 anos, segue no ramo e viaja – juntamente com um grupo de apoio de seis vendedores – pelo Brasil comercializando bandeiras do Inter, do Grêmio e de qualquer time que estiver em alta.
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– A gente aproveita a fase do time no determinado Estado. Se o Corinthians está bem, a gente vende do Corinthians.
Ela já foi para São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Distrito Federal. No celular, dona Sarita mostra com orgulho as fotos dos lugares por onde passou. Em todas as cidades, o churrasco gaúcho se faz presente. No final de cada jornada, o grupo de dona Sarita e os amigos que faz nos Estados que visita se juntam para assar uma carne.
Dona Sarita nunca trabalhou de carteira assinada. O sustento da família vem das bandeiras – que custam em média R$ 30.
Sobre o lucro, Sarita dispara:
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– Não é aquela coisa: Nossa, como dá lucro, mas é possível sobreviver. Tem jogo que não faturamos R$ 100.
Eles reclamam que a redução do lucro ocorreu depois da determinação de que os vendedores só podem atuar a dois quilômetros dos estádios.
Como a previsão é de tempo instável durante todo o dia, dona Sarita diz que tem de apenas orar e pedir para Deus que não seja uma chuva muito forte.