É impossível falar do Guarani de Palhoça e não citar o técnico Amaro Júnior. Ele é um apaixonado pelo clube, torcedor de corpo e alma e o treinador mais importante da história do time. O Bugre disputava o campeonato amador da Grande Florianópolis, mas no início da década passada decidiu se profissionalizar. Em 2004 já estava na elite do Campeonato Catarinense e em 2014 disputou pela primeira vez uma competição nacional, a Série D do Brasileirão. Tudo isso sob o comando de Amaro.
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O Estadual será mais um torneio de superação para um clube que tem folha salarial do elenco em torno de R$ 120 mil. O grupo é formado por muitos atletas da Grande Florianópolis, jogadores que buscam no Guarani uma vitrine para outras equipes.
Diário Catarinense – Como será esse retorno à Primeira Divisão do Catarinense?
Amaro Júnior – O Guarani de Palhoça resolveu privilegiar aqueles atletas que conquistaram o acesso no ano passado. Trabalho com uma montagem de equipe equilibrada, seja no aspecto técnico ou no financeiro. Temos atletas da região e isso barateia o lado financeiro e cria um ambiente familiar. Todos os jogos deste campeonato serão os mais importantes da nossa vida.
DC -O que esperar do Criciúma, seu primeiro adversário?
Amaro – Ele irá brigar na ponta, até por causa do tropeço do ano passado (rebaixamento na Série A do Brasileiro). Eles vão querer provar que foi um acidente e que têm qualidade. Mas o primeiro jogo do campeonato é diferente, tem muita pressão e alguns fatores psicológicos. Tudo isso pega no jogo de estreia, depois a pressão vai diminuir.
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DC – Ter a base do ano passado ajuda neste início de torneio?
Amaro – Acredito muito na manutenção do elenco por causa da parte tática e também do nosso dia a dia de trabalho. Os atletas conhecem a nossa estrutura, não é surpresa para eles. Somos humildes, mas os jogadores sabem disso quando vêm para cá. Eles vêm para o Guarani em busca de uma vitrine para a carreira deles e contamos com isso também para irmos bem na competição.
DC – Como você acredita que a cidade receberá o time?
Amaro – Cada ano que o Guarani joga a Primeira Divisão aumenta o número de torcedores e simpatizantes. Mas eu não me engano: quando Avaí e Figueirense vêm jogar o estádio fica tomado de torcedor deles.
DC – Como será a disputa entre os pequenos?
Amaro – No ano passado eu não me enganei, achei que seria o Metropolitano o mais forte e acertei. Acredito que esse ano será o Atlético-Ib, eles fizeram uma equipe bem forte, com atletas que esperávamos ter. Eu quero ser o zebrão do torneio. O objetivo é permanecer na Série A do Catarinense e depois conseguir uma vaga na Série D do Brasileirão.?
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