De capitão a opção no banco de reservas. Essa é a situação vivida pelo volante Amaral no Criciúma. Reforço vindo do Cruzeiro na negociação por Lucca, o jogador atuou em cinco partida com a camisa do Tigre no Campeonato Catarinense. Nas últimas duas, porém, ficou entre os suplentes. A situação não incomoda o experiente atleta, que garante continuar se dedicando.
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– Já passei por situações piores em outras equipes grandes. Acho que o Criciúma me contratou e no meu contrato não diz que eu tenho que ser titular. Quando o Paulo me colocou de titular e capitão da equipe, não foi me dar explicação. Quando tirou da equipe, também não tem que dar. Ele é o treinador, o comandante, e nós somos os comandados. Então tem que acatar as ordens. Abalar não, porque é início de ano. Mas não estamos em situação confortável. Se todo mundo que não jogar se abalar, atrapalha o grupo – disse o volante.
Sem chances de vencer o primeiro turno do Estadual e vivendo má fase, o Criciúma aposta na recuperação no returno, garante Amaral. Segundo o jogador, a situação até incomoda, mas ainda há tempo de recuperar os pontos e não cometer os mesmos erros que tiraram a equipe precocemente da disputa.
– Não sei se atingiu uma fase ruim ainda, mas tem tempo de recuperar. Temos mais dois jogos no primeiro turno e o segundo para recuperar a confiança, no dia a dia. Não briga pelo titulo do turno, mas briga pelo segundo terno. É um pouco incômoda a situação, mas temos tempo de correr atrás até o final.
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O próximo compromisso do Tigre é diante do Figueirense, domingo, às 16h, no Estádio Heriberto Hülse. Caso vença, o time do Sul do Estado acaba com as chances do Furacão de vencer o turno, que cairia nas mãos da Chapecoense.