Usando jalecos brancos, estudantes de medicina da China depositam crisântemos diante de um monumento aos mortos que doaram seu corpo para a ciência, uma homenagem ritual realizada por ocasião do Dia de Todos os Santos chinês.
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Durante a tradicional festa de Qingming, os chineses cuidam dos túmulos de seus antepassados e queimam papel ou cédulas de dinheiro falsas com o objetivo de consolá-los no além-túmulo.
As lápides são enfeitadas com lírios ou crisântemos brancos, flores associadas aos falecidos neste dia festivo de “limpeza de túmulos” e que será celebrado na quinta-feira.
Já na segunda, os estudantes de medicina da Universidade de Zhejiang, na cidade de Hangzhou (leste), fizeram uma oferenda floral diante das lápides colocadas em memória dos doadores.
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As faculdades de medicina da China têm muitas dificuldades para conseguir cadáveres destinados às aulas de anatomia.
As normas culturais tradicionais determinam que o corpo do falecido permaneça intacto. E as campanhas de sensibilização para a doação de órgãos são poucas no país.
Várias faculdades de medicina organizaram cerimônias comemorativas à margem da festa de Qingming, na esperança de atrair a atenção da opinião pública sobre a necessidade de doação de corpos.
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* AFP