A situação, que já não era das melhores antes da interdição da Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior, ficou mais complicada no espaço provisório disponibilizado para a Escola Municipal de Ballet. Os alunos e professores precisam vencer obstáculos para dar continuidade ao trabalho.

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Na Estação da Memória, duas salas foram improvisadas para receber os cerca de 250 alunos. A Vigilância Sanitária visitou na terça-feira o espaço e apresenta nesta quarata uma intimação. Conforme a fiscal Lia Abreu, existe problema de ventilação, o piso de uma da salas não é adequado para a prática da dança, pois possui farpas e existe apenas um banheiro funcionando.

Segundos os professores, uma das salas, que é uma espécie de galpão, se transforma em sauna nos dias de muito calor.

– As portas não estavam sendo abertas porque estavam emperradas e ofereciam risco-, contou o professor Marcos Sage.

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Quatro ventiladores foram instalados para amenizar a sensação de calor, mas segundo ele, não resolvem o problema.

Uma aluna de 13 anos reclamou do piso da sala.

– Uma farpa atravessou a sapatilha e machucou o meu dedo-, disse.

A coordenadora da escola, Angélica Maiole Brognoli, informou que duas portas do galpão foram consertadas no fim de semana e podem ser abertas.

– Falta instalar uma grade de proteção nas portas-, disse.

O bebedouro de água gelada foi instalado nesta semana.