Carros em alta velocidade, falta de sinalização, matagal e sentimento de insegurança. Essa é a realidade diária de pais e alunos que frequentam a Escola de Educação Básica Profª Julieta Aguiar Bertoncini em Araranguá, no Sul de Santa Catarina. Moradores da região reclamam dos riscos ao atravessar um antigo trecho da BR-101. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) afirma que estuda melhorias para o trecho.

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O local conta com uma faixa de pedestres, porém não há placas que a sinalizem. Além disso, há fluxo intenso de veículos que, raramente, param para a travessia das famílias.

Conforme os moradores, o problema não fica restrito à escola. Isto porque, na região, também há comércios e um posto de saúde. Segundo Ana Paula Costa, mãe de um dos alunos da unidade de ensino, o problema já persiste há anos.

— Quando meu filho veio estudar aqui a minha primeira preocupação foi com a travessia. Nós já tivemos acidentes, inclusive fatais, nessa região — explica.

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O medo com possíveis atropelamentos, inclusive, ronda as famílias que utilizam o trecho. Taiane Farias Leonardo, por exemplo, que também é mãe de uma das alunas da escola, contou que quase foi atingida por um veículo na última semana.

— Eu fui atravessar com uma colega, que atravessa com a filha todos os dias, e a moto atingiu ela na perna. Essa semana, uma caminhonete freou nas minhas pernas. Então está acontecendo bastante insegurança — pontua.

Ao menos três requerimentos já foram protocolados na Câmara de Vereadores de Araranguá solicitando ao DNIT melhorias no trecho. Em um deles, consta o pedido de implantação de uma travessia elevada ou passarela no local.

DNIT estuda implantação de redutores de velocidade

Em nota, o DNIT informou que estuda a implementação de redutores de velocidade no local. Segundo o órgão, a decisão será baseada em critérios técnicos com base em elementos do entorno e o potencial risco. Apesar disso, o órgão não deu previsão de quando as melhorias serão feitas no local:

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“O DNIT informa que está em fase de estudos a implementação de equipamentos redutores de velocidade na BR-101/SC, trecho do antigo traçado em Araranguá. A autarquia ressalta que analisa a instalação de equipamentos redutores de velocidade com base em critérios técnicos como elementos do entorno, potencial de riscos, presença de pedestres e ciclistas, relevo da pista, entre outros”.

*Com informações do repórter Dayvid Morona, da NSC TV Criciúma

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