Alunos que forem beneficiados com o programa Universidade Gratuita, proposto pelo governo do Estado e entregue nesta semana à Assembleia Legislativa, terão que prestar serviços à população durante 4 horas e 20 minutos para cada mês de benefício recebido no curso superior.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

Essa, ao menos, é a contrapartida prevista no texto do projeto que começa a tramitar nesta semana na Alesc. A implantação do projeto ainda depende de aprovação dos deputados estaduais, que podem alterar pontos da proposta.

Se for mantido o texto original, a contrapartida prevista para os estudantes beneficiados deverá ser feita durante o curso ou em até um ano após o último mês de benefício pago pelo Estado. A carga horária acumulada ao longo de toda a graduação no caso de um curso de quatro anos seria de pouco mais de 200 horas de serviço.

A forma, o local e as condições em que os alunos poderão prestar esse serviços ao Estado ainda serão definidos em termos de colaboração do governo de SC e cada uma das universidades participantes. No entanto, os trabalhos realizados devem ocorrer dentro da área de formação do estudante.

Continua depois da publicidade

Os serviços deverão ser prestados na região em que o aluno cursou a graduação. Um decreto a ser editado pelo governador ainda deve estabelecer outros critérios para a contrapartida exigida aos estudantes.

O acompanhamento sobre a realização ou não desses serviços deverá ser feito pelas universidades. Pessoas com deficiência admitidas no programa ficarão dispensadas da contrapartida se ficar comprovada a impossibilidade de execução ou adaptação das condições da atividade.

Os alunos que não cumprirem o período de prestação de serviço à população pelo prazo previsto deverão ressarcir ao Estado todo o valor investido no período em que esteve matriculado na universidade.

Leia também

Como vai funcionar o programa Universidade Gratuita em SC

Alesc vai acelerar Universidade Gratuita com análise conjunta nas comissões

Compra de kits escolares de R$ 16 milhões por prefeitura da 5ª maior cidade de SC é investigada pelo MP

Continua depois da publicidade