Obras de artes geralmente estão expostas em museus e galerias, mas na Escola Básica Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, no Campeche, Sul da Ilha, os corredores ganharam um ar diferenciado e colorido com a mostra de trabalhos dos estudantes.

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A ideia partiu da professora de Artes, Ana Paula Giron, que observou que na unidade esses espaços poderiam se tornar um local de apreciação dos trabalhos desenvolvidos em suas aulas. Por isso, criou a galeria Caminho das Artes.

Inspirados em artistas como os catarinenses Franklin Cascaes, Meyer Filho e Eli Heil, os alunos criam as próprias obras, utilizando a técnica dos pintores. Ana Paula está na unidade há sete anos. Por lá, trabalha com turmas do 7º ao 9º ano. Em cada aula, tem como maior desejo despertar o gosto e o respeito da garotada pela arte.

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– Meu objetivo é tornar a disciplina apenas um começo na área artística para esses adolescentes. Quero que eles tenham um senso crítico sobre as obras, que conheçam a fundo e, quem sabe, se aprofundem na área – disse.

Para as turmas, a professora utiliza diferentes abordagens e materiais. Van Gogh, Picasso, Joan Miró, Tarsila do Amaral e Luciano Martins foram apenas alguns dos nomes estudados. Mas, nas aulas, a prioridade é para figuras do Estado. Tércio da Gama e Vera Sabino estão na lista.

Além de trabalharem com telas e papel, os estudantes já desenvolveram diversas técnicas com madeira e tecido.

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O gosto de falar das habilidades dos artistas

Enquanto os alunos tecem as obras, Ana Paula compartilha um pouco da história e das principais características dos pintores. Os jovens, de idades entre 11 e 14 anos, escolhem artistas com que desejam trabalhar através de uma seleção prévia realizada pela professora.

Ana também comenta que a ideia não é copiar as obras, apenas utilizá-las como inspiração, para que cada estudante crie aquilo que vier na imaginação. A semelhança está apenas na técnica empregada.

Para Lucca Suplici, aluno do 8º ano, as aulas de artes o ajudaram a desenvolver muito a técnica e a habilidade na hora de desenhar e pintar. Já para Camylla Rodrigues, também do 8º ano, as pinturas revelaram outras descobertas.

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