Alunos de Administração Pública da Udesc promovem ação em casa de acolhimento para jovens da Capital

Efetuar uma série de melhorias estruturais na Casa Darcy Vitoria de Brito, que oferece acolhimento institucional para jovens de 6 a 17 anos em Florianópolis, é o objetivo de uma iniciativa promovida neste semestre por alunos de Administração Pública da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

Idealizado por estudantes do primeiro termo, o Projeto Reconstruindo Histórias integra a disciplina Administração Pública e Sociedade, ministrada pela professora Emiliana Debetir de Oliveira, no Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag).

A ação prevê a realização de consertos em geral (em armários, banheiros, vidros, luminárias e pisos quebrados) e a manutenção da estrutura da casa (com pintura das paredes internas e dos muros e retirada de entulho na parte externa), além de medidas que aumentem a segurança das crianças, como a aplicação de faixas antiderrapantes nas escadas e melhorias no parquinho.

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Mutirão no sábado, 20

Para atingir suas metas, os voluntários do projeto estão arrecadando recursos e materiais com rifas e doações, visando o mutirão que será realizado no sábado, 20, com participação dos estudantes e demais interessados em contribuir.

A campanha de doações promovida pelos acadêmicos destaca, além de materiais para a reforma, a necessidade da casa por roupas, móveis, alimentos não perecíveis e produtos de higiene, entre outros – veja a lista completa.

Interessados em contribuir podem entregar doações na coordenação do programa de extensão Esag Sênior, na Udesc Esag, no Bairro Itacorubi, entre 14h e 18h.

Inspiração

Segundo a professora Emiliana, a iniciativa dos alunos foi inspirada pelos projetos sociais desenvolvidos pelas turmas de Administração, sob coordenação do professor Leandro Schmitz, também na Udesc Esag, na disciplina Gerenciamento de Projetos.

Um dos projetos coordenados neste semestre pelo professor Schmitz – o Padrinhos Mágicos – também visa beneficiar uma casa de acolhimento da Capital, o Lar Nossa Senhora do Carmo, no Bairro Capoeiras.

– O Reconstruindo Histórias nasceu da ideia de dar um retorno à sociedade, pelo investimento feito em uma universidade pública, além de incentivar a proatividade e o engajamento cidadão nos estudantes. O trabalho se baseia na metodologia criada pelo professor Schmitz e que completa dez anos neste semestre, com grandes resultados – afirma a professora Emiliana.

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A instituição

A Casa de Acolhimento Darcy Vitória de Brito integra o Centro Cultural Escrava Anastácia (CCEA) e acolhe crianças e adolescentes cujas famílias ou responsáveis estejam temporariamente impossibilitados de cumprir sua função.

Fundado em 1998 no Maciço do Morro da Cruz, região central de Florianópolis, o CCEA foi criado por um grupo de mulheres, negras em sua maioria, que tinham como preocupação encontrar alternativas para que seus filhos não ficassem entregues aos apelos do tráfico e da criminalidade.