A equipe Albatroz, formada por cerca de 40 estudantes dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Engenharia Civil da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) de Joinville, trouxe um título inédito para a instituição e para o município. Os alunos venceram neste final de semana uma das três categorias em disputa na 20ª Competição Sae Brasil Aerodesign, categoria que reuniu estudantes de 25 universidades brasileiras no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP).
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Com o resultado, a equipe joinvilense representará o Brasil na fase mundial do concurso, marcada para o mês de março no Texas, nos Estados Unidos, em que vão competir aviões radiocontrolados de diversos países.
Os joinvilenses foram os vencedores na categoria Micro (motor elétrico), no qual o projeto do grupo precisou superar uma série de desafios, como por exemplo, suportar maior carga com menor massa de peso do avião. Além disso, era necessário retirar a carga do equipamento com auxílio de paraquedas. Missão cumprida com sucesso pela equipe, que além do troféu na classe Micro também recebeu duas menções honrosas por bom desempenho e eficiência.
— Esperávamos um bom resultado e estar nas cinco primeiras colocações tendo em vista que todas são equipes muito fortes, então recebemos a vitória com certa surpresa, porém foi merecida. Esse é o resultado de muito trabalho e nosso objetivo agora é representar bem o Brasil e, quem sabe, trazer o título internacional para o País — diz o professor Fernando Lafratta, que liderou a equipe.
Ainda conforme o professor, o objetivo principal da competição é compartilhar técnicas e conhecimentos visando o desenvolvimento de projetos aeronáuticos confiáveis e competitivos. Os estudantes participam de todo o processo, que consiste num caso real de desenvolvimento de projeto aeronáutico – ideia, projeção, feitio e testes.
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Criada em 2001, essa é a primeira vez que a Equipe Albatroz vence na categoria. A equipe trabalha anualmente com o intuito de projetar, construir e potencializar aeronaves radiocontroladas em escala reduzida, segundo o regulamento imposto pela SAE Brasil. Também participa regularmente dos desafios nacionais e internacionais que se baseiam em problemas atuais enfrentados pela indústria aeronáutica, tendo avaliação rigorosa realizada por engenheiros do setor.