Alunos da Escola Lauro Zimmermann de Guaramirim voltam a ter aulas na unidade

Junto com a volta das aulas na rede estadual de ensino na região, os cerca de 350 estudantes da Escola Estadual Lauro Zimmermann, em Guaramirim, voltaram a ter aulas na unidade. Desde fevereiro do ano passado, eles estavam estudando na Escola Almirante Tamandaré por causa de problemas na infraestrutura do prédio.

A reforma em cinco salas de aula foi finalizada neste mês e, agora, acomoda todos os 870 alunos matriculados na unidade. Para entregar a obra completa, falta ainda a construção de duas rampas de acessibilidade – exigidas pelo Ministério Público – acabamentos no vestiário do ginásio e na parte elétrica.

O gerente de infraestrutura da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Jaraguá do Sul, Otoniel da Silva, acredita que dentro de três meses as melhorias estejam concluídas.

A pasta aguarda apenas um retorno de um aditivo de serviço no projeto do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) para começar a construir as rampas – uma dará acesso ao pátio e outra ao ginásio.

– Tivemos problemas com esse aditivo e as chuvas também atrapalharam um pouco – diz Silva, justificando porque a obra não foi entregue no mês de maio deste ano como estava previsto.

O custo total foi de R$ 1,5 milhão, mas o aditivo para as rampas deve acrescentar R$ 200 mil às contas do governo do Estado.

– O importante era que os alunos voltassem para a escola – aponta.

Já o projeto de segurança exigido pelos Bombeiros Voluntários de Guaramirim (colocação de hidrantes, aterramento de fios, colocação de extintores e corrimãos) ainda está em análise na corporação.

– A maioria dos itens já foi contemplada. A conclusão deste projeto está prevista para o mês de agosto – garante.

A reforma na Escola Lauro Zimmermann começou em agosto do ano passado, depois que foi firmado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público. Em fevereiro deste ano, quando os estudantes voltaram das férias, uma vistoria da Vigilância Sanitária avaliou que a escola não tinha condições de receber os alunos.

Em um ano, a entrega das obras atrasaram quatro vezes e os estudantes perderam cerca de um mês de aula. Os dias de aula que foram perdidos serão recuperados até o fim deste ano.