O aluno que foi flagrado fazendo sexo durante uma aula on-line da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será suspenso por 29 dias. A decisão foi tomada pelo Colegiado do curso de Administração em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (6). 

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Segundo a assessoria da UFSC, o estudante participou da reunião do Colegiado e está ciente da penalidade. Mesmo assim, ele será notificado oficialmente da decisão nesta sexta-feira (7) e poderá recorrer. Como a pena é inferior a 30 dias, a suspensão pode ser aplicada diretamente pelo Colegiado, sem necessidade de aprovação da Reitoria. 

Durante a apuração, a comissão de sindicância ouviu a professora que ministrava a aula no momento da ocorrência e enviou um questionário para 16 alunos que assistiam à aula, mas apenas 10 responderam. O aluno acusado foi ouvido por videoconferência.

Depois disso, a comissão de sindicância enviou o processo para o Colegiado. Na reunião houve um debate entre os professores e ao final a sugestão da pena de 29 dias de suspensão foi acatada por maioria.

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A comissão ainda ressaltou que, “tão grave quanto o ato cometido pelo estudante (…) foi a gravação e divulgação indevidas do vídeo, a princípio por algum(a) aluno(a) presente na aula síncrona”. Por isso, recomenda que a UFSC “tome as providências cabíveis no sentido de identificar e punir os responsáveis pela gravação”.

Conforme a assessoria da universidade, ainda não foi possível identificar o estudante que gravou e divulgou as imagens da aula.

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Relembre o caso

Durante a videochamada do curso de graduação de Administração no dia 16 de abril, um dos estudantes da turma deixou a câmera ligada enquanto fazia sexo. Desconfortáveis, a professora e os alunos precisaram interromper a transmissão da aula.

– Não sei o que eu faço numa situação dessas. A única câmera ligada eu acho que é a câmera que não deveria estar ligada. É constrangedor, evidentemente. A gente está gravando, inclusive, essa aula — disse a professora durante a situação.

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Em nota, a UFSC classificou o caso como “lamentável”. Manifestou também solidariedade à professora e disse que não mede esforços para manter reconhecida a qualidade do ensino e da formação.

Vejo o vídeo