Para que Alan Somavilla, 11 anos, não perdesse as aulas virtuais em Estrelha Velha, região central do Rio Grande do Sul, os pais resolveram criar uma “sala de aula” em meio à lavoura. No local o sinal de internet pega melhor, e foi a maneira encontrada para que o menino pudesse acompanhar o conteúdo. As informações são do G1 RS.
Continua depois da publicidade
Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp
A estrutura foi montada com madeira e lona transparente. Tem cadeira e mesa, emprestadas pela escola, e um tapete para deixar o espaço mais aconchegante. A família comprou recentemente o celular, e contratou um plano de R$ 40 mensais para que o filho pudesse participar da nova rotina de estudos imposta pela pandemia do coronavírus.
Painel do Coronavírus: confira dados atualizados das cidades de SC no mapa
Conforme o G1, Alan está no 6° ano da Escola Estadual Itaúba. A diretora Giovana Dalcin explica que o colégio fornece material impresso aos estudantes, mas para acompanhar as explicações dos professores, é preciso acessar a plataforma Google Classroom. Ela destacou o empenho da família de Alan para que ele estude, o que considerou “um ato de valentia”.
Continua depois da publicidade
Para o pai Odilésio Somavilla, o importante é que Alan possa acompanhar as aulas, e para que isso aconteça, qualquer esforço vale a pena.
Como Florianópolis vai se preparar para o verão com coronavírus
– O sinal lá em casa não pegava bem, eu tive a ideia de fazer a barraca aqui perto da lavoura, onde o sinal é melhor. Construí com pedaços de madeira e coloquei uma lona por fora para quando, se é frio ou chuva, o Alan possa vir estudar. A gente, como pai, ajuda como pode – disse ao G1 RS.