Os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis subiram 0,37% em julho, conforme aponta o Índice de Custo de Vida (ICV) divulgado nesta quarta-feira (2). A alta do custo de vida na Capital catarinense foi pressionada pelos gastos com transportes (1,8% mais caros) e habitação (0,42%), em especial devido aos valores agora maiores de carros novos (3%) e do aluguel (0,9%), respectivamente.
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Os preços em Florianópolis subiram 3,82% nos últimos 12 meses. Já de janeiro para cá, o acumulado é de 3,43%, de acordo com a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), que calcula o ICV.
A subida de julho contrariou uma tendência de queda nos preços que Florianópolis havia tido no primeiro semestre. Em junho, a Capital chegou a registrar deflação, quando os custos caem, de -0,11%.
Em julho do ano passado, o custo de vida em Florianópolis havia tido deflação de -0,22%, na esteira da redução de impostos sobre combustíveis e energia mobilizada pelo governo federal no período pré-eleitoral, segundo explica o Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Udesc.
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Como funciona o cálculo do ICV
Publicado regularmente há mais de 50 anos, o ICV registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos, repetindo metodologia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país.
Para elaborar o índice, são pesquisados nove grupos de preços. Além dos transportes e habitação, subiram os artigos de residência (0,51%). Alimentação e serviços de comunicação ficaram estáveis. Já os outros quatro grupos tiveram redução nos preços no mês passado: os artigos de vestuário (-1,34%), saúde e cuidados pessoais (-0,18%), educação (-0,15%) e despesas pessoais (-0,11%).
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