A Prefeitura de Jaraguá do Sul e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) vão discutir nesta terça-feira quem vai pagar o custo da alteração do projeto original do viaduto projetado para ser construído no trecho urbano da BR-280.
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A estrutura é projetada para facilitar o acesso ao bairros Vieiras e João Pessoa e, também, à rota que leva ao município de Schroeder.
A reunião será realizada hoje entre a prefeita Cecília Konell e o superintendente do Dnit em SC, João José dos Santos. O projeto alterado a pedido da Prefeitura foi protocolado na sexta-feira no DNIT.
A nova proposta de viaduto projetada conforme o pedido do município foi de ampliar a passagem inferior do elevado dos 14,80 metros iniciais para 25 metros.
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De acordo com a avaliação da Secretaria de Urbanismo, a ampliação foi pedida porque a projeção de construir pistas, que passam sob o viaduto, foi feita para comportar dois veículos por faixa, a fim de facilitar o fluxo.
Somente essa alteração vai resultar um custo de R$ 512 mil na obra. A proposta original foi orçada pelo órgão federal em R$ 4,645 milhões. Com a alteração feita a pedido da Prefeitura, o valor subiu para R$ 5,157 milhões.
Conforme o diretor de Urbanismo da Secretaria de Planejamento, Wolney João Buzzi, nesta reunião de hoje será definido quem vai pagar a diferença.
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– Nós acreditamos que o governo federal deverá arcar com isso porque a Prefeitura desembolsou R$ 5,8 milhões só com as desapropriações dos imóveis lindeiros, necessários para a execução da obra-, avalia.
Mudança será analisada
A posição inicial do DNIT é de que se houvesse algum aumento do custo da obra, ocasionado pela mudança do projeto e que foge do que foi previsto em contrato, a diferença seria paga por quem solicitou da alteração, neste caso a Prefeitura.
Mas primeiro, mudança do projeto apresentada pela Prefeitura deverá passar por uma análise técnica do departamento.
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Conforme o diretor de Urbanismo da Secretaria de Planejamento, Wolney João Buzzi, a ordem de serviço para a obra foi lançada, mas por causa da alteração do projeto pedida pela Prefeitura, o processo foi paralisado.
– Acredito que depois que o projeto for aprovado pelo DNIT, as obras comecem-, observou Buzzi.
O vendedor Alcemiro Rech, 42 anos, passa diariamente na região onde está previsto o viaduto.
Ele acredita que a obra facilitará o escoamento do fluxo de veículos no local. A queixa maior é durante o fim da tarde quando há um movimento maior de automóveis devido a saída das fábricas próximas.
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