As missas da Semana Santa, em Florianópolis, ganharam, neste ano, um local repaginado, apesar dos quase 300 anos de existência. A Catedral Metropolitana, que há sete anos passa por reformas, está com altares restaurados, que encheram os olhos de quem esteve, ontem, na igreja para celebrar o Domingo de Ramos.

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A carioca Vera Lúcia Silva frequenta a Catedral desde 1968, quando se mudou para Florianópolis. Para ela, a igreja está ficando linda.

– Estou gostando muito do resultado. As cores estão muito bonitas – observou.

A reforma começou em 2005 e custou, até agora, R$ 12 milhões, dos quais R$ 10 milhões foram financiados pelo governo do Estado. A restauração dos altares, que teve início no ano passado, está quase pronta. Além disso, também está sendo feita recuperação da pintura do chamado Arco Cruzeiro, que separa a nave central da capela-mor, e mostra São Pedro recebendo de Jesus as chaves do céu. Para concluir a reforma, falta a restauração de imagens, do órgão, dos sete sinos e da Capela Nossa Senhora das Dores. Os trabalhos devem ficar prontos em 2013, quando a Catedral completa 300 anos.

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De acordo com o coordenador do projeto, Roberto Bentes de Sá, as obras procuraram deixar a construção mais próxima do que ela era em 1.713. Durante a reforma, houve ainda um episódio inesperado: a descoberta de uma ossada humana de 200 pessoas.

No domingo, houve ainda o encontro de centenas de jovens de 30 municípios catarinenses, para participar da Jornada Arquidiocesana da Juventude. O evento contou com a participação do arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, que celebrou uma catequese sobre a Quaresma.