A inflação em Florianópolis teve alta de 1,63% em outubro. Esse é o maior índice mensal em quase 11 anos. O aumento foi puxado por produtos e serviços da área do transporte, principalmente pela alta nos combustíveis para carros. Os dados integram uma pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) que tem como foco o custo de vida. As informações são do g1 SC.
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A pesquisa registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos.
Os 297 itens avaliados são das categorias alimentação e bebidas, habitação (como aluguel, água e luz), artigos de residência (como móveis), vestuário, transportes, saúde, despesas pessoais (como cabeleireiro e cinema), educação e comunicação (como correio, celular e internet).
Do total de itens pesquisados, 94 tiveram aumento, 116 permaneceram estáveis e 87 tiveram queda de preço.
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O valor registrado em outubro é o maior desde dezembro de 2010, quando atingiu 1,84%. O acumulado de 12 meses chegou a 10,63%.
Esse indicador também ultrapassou a marca mais alta até então — quando atingiu 12,70%. Contudo, a pesquisa mostra que apesar do número alto, na época, a inflação estava em queda.
Combustíveis puxaram aumento
Conforme a pesquisa, o grupo de transporte foi o maior responsável pelo aumento da inflação em outubro, com 4%. O número foi puxado pelos combustíveis para carros, que subiram 11,5%.
Os alimentos também tiveram alta de quase 2% em outubro. Esse foi o maior aumento do ano, segundo a pesquisa. Os aumentos dos preços da alimentação foram responsáveis por quase um quarto do índice de outubro.
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No caso dos alimentos, o principal responsável pelo crescimento foram as refeições feitas fora de casa, que subiram 4,5%. Comer na rua ficou, em média, 10,7% mais caro no mês passado.
Alimentos comprados em feiras e supermercados também aumentaram (0,36% em média). Os maiores aumentos foram os dos tubérculos, raízes e legumes (18,1%). A batata inglesa e o tomate também tiveram altas expressivas — 34% e 19%, respectivamente. Aves e ovos aumentaram 3,2%.
Habitação e saúde também tiveram alta
Houve aumento também em preços ligados a área da habitação (0,92%), saúde e cuidados pessoais (1,27%) e despesas pessoais (1,38%).
Ficaram estáveis os preços ligados a artigos de residência (-0,06%), vestuário e educação (-0,11%). Os serviços de comunicação não tiveram variação.
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