O item remédios foi destacado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como o que liderou os principais impactos na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que desacelerou para 0,46% em maio. A alta de 2,94% nos medicamentos, após 0,93% em abril, refletiu o reajuste vigente desde 4 de abril, de 2,7% a 6,31%.
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Com isso, os remédios levaram saúde e cuidados pessoais ao mais elevado resultado de grupo, atingindo 1,3% contra 0,63% do mês anterior, informou o IBGE. Os alimentos e bebidas desaceleraram de 1,00%, em abril, para 0,47%, em maio. Este foi o grupo que mais contribuiu para a desaceleração do IPCA-15 na passagem do mês. O impacto do grupo passou de 0,24 ponto porcentual para 0,12 ponto porcentual.
Vários produtos apresentaram desaceleração. Entre os destaques estão o açúcar refinado (-6,46%) e o cristal (-2,37%), além do óleo de soja (-2,23%), café (-1,92%), arroz (-1,78%), frango (-1,72%) e carnes (-0,75%). O IBGE ainda deu destaque ao tomate, cujos preços chegaram a cair 12,42% no mês.
Em contrapartida, outros produtos importantes no orçamento tiveram aumentos significativos, como o feijão carioca (10,13%), cebola (5,63%), batata inglesa (5,45%), leite em pó (3,32%), leite longa vida (3,14%), frutas (2,33%) e pão francês (1,5%).
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