Os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis subiram 0,46% em julho, ligeiramente acima do índice de 0,39% verificado no mês anterior, conforme o Índice de Custo de Vida (ICV), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Os preços acumulam alta de 5,23%, nos últimos 12 meses, e de 3,43%, desde janeiro.
Continua depois da publicidade
Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp
Os preços ligados à habitação e aos transportes ajudaram a empurrar o índice para cima. Os valores da habitação subiram 0,91% em julho, com destaque para o aumento nos artigos de limpeza (3,11%) e energia elétrica residencial (3,02%).
Os preços ligados aos transportes ficaram 1,37% mais caros no mês, puxados pela alta dos combustíveis para automóveis, que foi de 4,19%. O grupo de preços é um dos que mais pesam no cálculo do índice, junto com a alimentação, que registrou baixa de 0,06%.
Além de habitação e transportes, também tiveram alta em julho artigos de residência (1,10%), saúde e cuidados pessoais (0,65%), e educação (0,20%). No entanto, houve queda nos preços de vestuário (-1,01%) e nos produtos e serviços ligados à despesas pessoais (-0,73%). Já os serviços de comunicação se mantiveram com valor estável em julho.
Continua depois da publicidade
Cesta básica em Florianópolis cai 4%, mas continua a segunda mais cara entre as capitais
Baixa nos alimentos
Já o grupo dos alimentos tiveram baixa de 0,06% no índice. A redução foi maior nos produtos comprados em feiras e supermercados para consumo em casa (-0,06%). Os preços das refeições consumidas em restaurantes e lanchonetes ficaram praticamente estáveis (-0,03%).
Os maiores aumentos foram os panificados (1,80%), com o biscoito recheado subindo 3% e o pão doce, 2,42%. Açúcares e derivados subiram 1,53%, com destaque para o chocolate em barra e bombom (4,19%).
Também houve alta nos preços das farinhas, féculas e massas (0,83%), em especial a farinha de trigo (4,87%). Carnes e peixes industrializados tiveram aumento de 0,66%, principalmente a mortadela (6%) e o salame (4,88%). Sal e condimentos, como o alho (2,97%), também tiveram alta no mês de julho.
Por outro lado, alguns alimentos ficaram um pouco mais baratos. É o caso dos tubérculos, raízes e legumes (-10,06%), com destaque para batata inglesa (-8,68%) e tomate (-19,66%); hortaliças e verduras (-8,12%), em especial a couve-flor (-6,76%), alface (-6,91%) e beterraba (-12,48%); carnes e peixes industrializados (-0,79%); e óleos e gorduras (-0,43%).
Continua depois da publicidade
Leia também
Maiores empresas brasileiras acumulam lucro de quase R$ 3 trilhões; saiba quais são
Mais de 128 mil empresas fecharam as portas em SC em um ano
SC dos elétricos: Estado se prepara para despontar na produção de veículos no país