Além de produtos da região, chama a atenção a forma criativa como algumas cidades exploram seu potencial turístico. Confira seis curiosidades sobre a região:
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A culinária serrana tem alguns ingredientes típicos. Um dos preferidos é o pinhão, que também é tema da maior festa da região. Nas placas de algumas ruas de Lages, a semente da araucária também aparece.

Na praça de alimentação do Lages Garden Shopping, o restaurante Zamban Massas e Molhos oferece paçoca de pinhão – mistura de pinhão picado, com carne moída e especiarias – e pastel com ele de recheio.

Difícil passar por Urubici sem visitar a famosa Pedra Furada. Como o próprio nome diz, é uma escultura natural com um furo que se parece com uma janela, de 30 metros de circunferência. A rocha pode ser vista do alto do Morro da Igreja. Em dias limpos, é possível enxergar até o mar, a 100 quilômetros de distância. Fique atento: para visitar o Morro da Igreja é preciso autorização no ICMBio, pelo fone (49) 3278-4994 ou por e-mail: agendamentoparque@hotmail.com

Não estranhe se ouvir alguém se referindo aos lageanos como boi de botas. A história não é de agora e está longe de ser ofensiva, afinal retrata a bravura do povo serrano. O termo vem da Guerra Farroupilha, quando em 1839 formaram um pelotão de cavalaria para tomar Laguna. Em pleno combate, canhões carregados por bois atolaram na lama e foram retirados à força pela comitiva lageana. O comandante que chefiava a expedição comparou os soldados a bois de botas pela bravura e também pela lama que cobriu boa parte das pernas. Desde 2002, um monumento em homenagem ao episódio foi erguido na Avenida Caldas Júnior, em Lages.
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Um dos produtos que mais enche o serrano de orgulho é o Café Guidalli, produzido em Lages há 64 anos e premiado nacionalmente. No Juliu’s Café, bem em frente à catedral lageana, o café é servido há cerca de seis anos e o gerente Altamir Batista garante que tem gente que vem de outros lugares só para provar o sabor serrano.

Ao caminhar pelo Centro de São Joaquim, pisa-se sobre diversas maçãs desenhadas na calçada. Não é à toa. O cultivo da fruta é uma das principais atividades econômicas da cidade.

Próximo a um dos termômetros mais famosos do país, o de São Joaquim, aparece um morador um tanto curioso. Um boneco de neve com cerca de dois metros feito de garrafa PET. Embora sem neve na maior parte do ano, ele combina com o clima da cidade. Em meados de agosto, o termômetro, aquele famoso, marcava 6°C.
Em vídeo, sinta um pouco do clima da Serra Catarinense:
Viver SC: a Serra catarinense muito além do frio