As reuniões entre os sindicatos, os futuros compradores e o governo italiano continuarão durante o dia todo de hoje em uma tentativa de evitar a quebra da companhia aérea Alitalia, que devido à delicada situação econômica esgotou todas suas reservas inclusive para comprar combustível.

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A situação da Alitalia se precipitou no sábado depois que o comissário extraordinário da companhia aérea, Augusto Fantozzi, afirmou que “existe o risco de que se tenha que cancelar vôos devido às dificuldades de fornecimento de combustível”. Diante do perigo iminente da quebra, o governo convocou ontem à noite os três sindicatos nacionais CGIL, CISL e UIL, e o de transportes UGL, para tentar abrandar as posições dos representantes dos trabalhadores.

Segundo publicam neste domingo os meios de comunicação, durante reunião devem ser aproximadas posições entre os sindicatos e a Companhia Aérea Itália (CAI), criada por um grupo de empresários dispostos a comprar a Alitalia, tendo em vista uma menor redução dos salários.

No sábado, se reuniram informalmente separadamente todas as partes envolvidas nesta operação, e o governo recebeu o resto dos sindicatos da Alitalia. Os meios de comunicação locais anunciam uma nova reunião oficial entre a CAI, os sindicatos e o governo às 18h30min hora local (13h30min de Brasília).

O futuro da Alitalia “dependerá das reuniões de hoje e da capacidade de realismo e de elasticidade que teremos todos, governo, empresários e sindicatos”, explicou o secretário-geral do sindicato CISL, Raffaele Bonanni. A situação permanece tranqüila, da mesma forma que ontem, no aeroporto de Fiumicino, onde apesar das assembléias dos trabalhadores só aconteceram alguns atrasos e não se produziram cancelamentos de vôos.

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