A segunda prévia da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), apurada até o sábado passado (dia 15), subiu 0,68%, em comparação com a alta de 0,54% apurada no indicador anterior, de até 7 de dezembro. Mais uma vez, a principal contribuição para a aceleração do indicador, na passagem do IPC-S entre uma prévia e outra, partiu do grupo Alimentação, cujos preços seguem em aceleração (de 1,48% para 1,83%). Os dados foram divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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No âmbito do indicador, as três elevações de preços mais significativas foram as de feijão carioquinha (28,18%), batata-inglesa (7,97%) e alface (16,88%). Em contrapartida, as mais significativas quedas de preço, na segunda prévia do IPC-S, também foram registradas nos setores de alimentação e em tarifas de serviços. Segundo a FGV, as três deflações mais expressivas foram registradas em tarifa de eletricidade residencial (-1,01%), leite tipo longa vida (-3,35%) e tomate (-14,12%).
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, cinco apresentaram aumento mais intenso de preços, ou deflação mais fraca no mesmo período. Além de Alimentação, é o caso de Habitação (de -0,06% para -0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,08% para 0,14%), Transportes (de 0,61% para 0,77%) e Despesas Diversas (de 0,36% para 0,60%). Os dois grupos restantes apresentaram desaceleração de preços. É o caso de Vestuário (de 0,88% para 0,79%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,15% para 0,08%).