O objetivo foi avaliar se eles poderiam auxiliar no controle do apetite e exercer efeitos positivos na saúde cardiovascular. Na conclusão, dois deles apresentaram resultados favoráveis.
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A pesquisa comparou tratamentos com: chocolate ao leite, chocolate 50% cacau, alfarroba (que contém o flavor, semelhante ao do chocolate) e Griffonia simplicifolia, uma planta medicinal, que também produz bem-estar emocional.
As avaliações foram feitas com ratos, separados por grupos e alimentados diariamente, cada qual, com um dos alimentos selecionados na pesquisa. Eles recebiam a porção duas horas antes do período em que o corpo mais precisa da serotonina.
– Entre 17h e 19h é o período que há queda de serotonina no corpo. Por isso o indicado é que duas horas seja consumido alimentos que contenham o aminoácido triptofano, que ajudam a produzir a serotonina – esclarece Sandra Soares Melo, coordenadora da pesquisa.
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Ela ressalta ainda que, a quantidade de chocolate recomendada para fins terapêuticos corresponde a 15 gramas diárias, que equivale a um tablete pequeno, e não influencia no ganho de peso.
Ao final das análises, os pesquisadores perceberam que os grupos que ingeriram o chocolate ao leite e o 50% cacau não tiveram nenhuma alteração. Já os ratos que ingeriram o pó (extrato) da Griffonia simplicifolia apresentaram as menores médias de consumo alimentar e significativa redução do apetite. Mas foi a dieta com alfarroba que resultou na diminuição dos triglicerídeos.
De acordo com Sandra Soares Melo, o resultado bem sucedido da alfarroba e a Griffonia simplicifolia sugerem que esses alimentos possam auxiliar na diminuição da obesidade, do sobre peso e também da depressão, e dessa forma atuar como coadjuvantes de tratamentos das doenças do coração.
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