Alimentação foi a classe de despesa que mais contribuiu para o término da deflação no Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), que passou de -0,01% para 0,17%, entre a primeira e a segunda quadrissemana de agosto. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), os preços dos alimentos também pararam de cair no período (de -0,48% para 0,14%).

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Entre os alimentos, foram registradas quedas mais fracas de preços ou aumentos em itens de peso no cálculo da inflação varejista. É o caso de legumes (de -5,74% para -4,62%) e frutas (de -0,63% para 2,83%).

As demais classes de despesa que apresentaram aceleração ou queda mais fraca de preços foram habitação (de 0,31% para 0,35%) e educação, leitura e recreação (de -0,17% para -0,04%).

Em contrapartida, houve desaceleração e queda mais intensa de preços nos grupos transportes (de 0,20% para 0,07%), vestuário (de -0,22% para -0,47%) e despesas diversas (de 0,10% para 0,08%). Já o grupo saúde e cuidados pessoais manteve a mesma taxa de variação de preços no período (0,34%).

Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço foram apuradas em limão (50,10%); aluguel residencial (0,81%); e plano e seguro saúde (0,64%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas em batata-inglesa (-23,31%); tomate (-5,65%); e alho (-4,91%).

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