Os chanceleres dos países da Aliança do Pacífico anunciaram nesta quinta-feira, na cidade colombiana de Cali, uma “nova etapa” do organismo em que se buscarão acordos de livre-comércio com nações da região Ásia-Pacífico.
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“Vamos iniciar uma nova etapa (…), agora vamos dar um salto qualitativo de negociar acordos de livre-comércio e, portanto, de materializar a figura de Estado associado com vários países da região Ásia-Pacífico”, disse o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, durante a abertura da XIIª cúpula da organização e antes do Conselho de Ministros.
“A aliança vai se transformar em uma nova plataforma para ampliar a abertura do comércio e a integração”, acrescentou o ministro das Relações Exteriores do Chile.
Na reunião deve ser criada a categoria de “Estado associado”, um status intermediário entre as 52 nações observadoras e os quatro países parte.
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Os Estados que adotarem esse status, pensado para enfrentar o protecionismo comercial, assinarão acordos comerciais com a aliança e seus membros.
Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Cingapura serão os primeiros associados, disse o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, à Blu Radio.
Após as deliberações dos chanceleres, os mandatários dos quatro países se reunirão formalmente na sexta-feira para adotar a Declaração de Santiago de Cali, onde firmarão compromissos e mandatos que orientarão o mecanismo no ano que vem.
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Michelle Bachelet (Chile), Enrique Peña Nieto (México), Pedro Pablo Kuczynski (Peru) e o anfitrião Santos aterrizaram na tarde desta quinta-feira no aeroporto Alfonso Bonilla Aragón de Palmira.
“Vamos também constatar os avanços, as conquistas e as tarefas que restam para frente”, declarou Bachelet.
Em sua chegada, Santos adiantou a criação de um fundo comum para o financiamento de infraestrutura.
* AFP