Após o juiz Sergio Moro determinar a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, aliados do ex-presidente defendem que ele não se entregue, segundo a Folha de S.Paulo. Moro determinou que o petista deve se apresentar na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR) até as 17h desta sexta-feira (6).
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A deputada Maria do Rosário (RS) foi uma das que se manifestou publicamente. No Twitter, ela afirmou que “prender Lula é uma obsessão para alguns” e defendeu que ele não se entregue. “Lula e advogados decidirão e têm meu apoio, mas não creio, por ser inocente, que Lula deva se entregar em Curitiba”, diz a publicação.
Líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Pimenta (RS) disse em uma rede social que a decisão foi política e culpou a imprensa por pressionar a Justiça. “Foi uma decisão política, uma vez que alguns ministros optaram por rasgar a Constituição e aceitar a pressão da Globo para tentar inviabilizar Lula. O nome disso não é Justiça, é política”, afirmou Pimenta.
Lideranças de esquerda convocaram militantes nas redes sociais para uma mobilização no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (SP).
“Diante da decisão do juiz parcial e arbitrário Sergio Moro, resistiremos”, disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) em sua conta no Facebook.
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