Por um lado, o medicamento ainda não foi reconhecido por autoridades federais, como agencia nacional de medicamentos, ao mesmo tempo, muitas pessoas entram na justiça para conseguir, via receita médica, o medicamento para o tratamento. A “pílula do câncer” é polêmica e começou a ser testada na última segunda-feira, em 10 pacientes de São Paulo, que serão monitorados por uma equipe multiprofissional do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Posteriormente, a fosfoetanolamina sintética para tratamento do câncer será testada em mais 21 pacientes para dez tipos de tumores: cabeça e pescoço, pulmão, mama, cólon e reto, colo uterino, próstata, melanoma, pâncreas, estômago e fígado. Se os resultados se mostrarem positivos, serão incluídos novos pacientes, até o limite máximo de mil pessoas.

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Em Florianópolis, a Alesc realizou, na manhã desta sexta-feira, uma audiência pública para debater os efeitos e as consequências da liberação do medicamento no Brasil. O seminário reuniu pesquisadores, pacientes de câncer e familiares para discutir o tema.