Os deputados da Assembleia Legislativa utilizaram a última sessão da atual legislatura para aprovar o projeto de lei complementar que proíbe que servidores públicos acumulem aposentadoria ou pensão com salário de cargo comissionado. No momento em que for nomeada, a pessoa poderá escolher qual remuneração ela pretende continuar recebendo durante o período em que atuar na função. O projeto segue para análise do atual governador Eduardo Pinho Moreira.
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Como são servidores, os militares da reserva ou reformados estão incluídos no texto da lei. Dessa forma, se algum deles for indicado a algum cargo no governo de Carlos Moisés, terá que optar por seguir com sua aposentadoria ou se deseja receber o salário do novo cargo. O futuro presidente do Instituto do Meio Ambiente, Valdez Rodrigues Venâncio, por enquanto foi o único nome anunciado pelo governador eleito que é da reserva militar.
O projeto do deputado Keneddy Nunes (PSD) foi votado em dois turnos: no primeiro, foram 23 "sim", 12 votaram não e houve uma abstenção. Já no segundo, foram 21 votos a favor, 13 contra e uma abstenção.
Na última sessão parlamentar do ano, os deputados estaduais catarinenses votaram 61 matérias. Dentre os destaques, a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de Santa Catarina para 2019 e o Projeto de Lei Complementar que institui o Sistema Militar de Ensino em Santa Catarina.
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