O início do rito do processo de impeachment do governador Carlos Moisés (PSL) na Assembleia Legislativa (Alesc) estava previsto para ocorrer nesta terça-feira (28), mas vai precisar esperar por mais alguns dias.
Continua depois da publicidade
Segundo a assessoria da Alesc, o presidente Júlio Garcia (PSD) decidiu aguardar a análise jurídica da Assembleia sobre a petição apresentada pelo governo do Estado que tenta questionar os direitos políticos do autor do pedido, o defensor público Ralf Zimmer Junior.
O documento do Estado ainda não é a defesa do governador, mas questiona o fato de o defensor público ter sofrido condenação em um processo, o que poderia colocar em xeque os direitos políticos dele, requisito para a apresentação do pedido de impeachment. O defensor público afirma que a o processo ainda não transitou em julgado e que ele está no exercício dos direitos políticos.
> Os próximos passos do processo de impeachment contra o governador Carlos Moisés
Somente após o resultado dessa análise o presidente deve ler o despacho que vai iniciar o processo de impeachment de Moisés na Alesc. Depois da leitura do despacho, a Assembleia vai enviar a notificação ao governador Carlos Moisés e também começam a contar os prazos para as próximas etapas do impeachment. A primeira delas é a formação da comissão de nove deputados estaduais que vai analisar o pedido.
Continua depois da publicidade
Além da espera pela análise jurídica, a abertura do processo de impeachment também divide os holofotes com o fim da CPI dos respiradores, que teve a última reunião nesta terça-feira (28), e com a votação da reforma da Previdência de SC, que foi aprovada na CCJ da Alesc e deve ser votada em plenário na sssão quinta-feira.
> Reforma da Previdência de SC com cobrança maior de servidores inativos e aprovada na CCJ