Algumas pessoas ficaram preocupadas após receberam nos últimos dias, através de aplicativo de mensagem por smartphones, um boletim que alerta sobre risco de dengue, zika vírus e chikungunya. Este documento é do dia 11 de janeiro de 2019, e contém os logotipos da Secretaria de Saúde e da Vigilância em Saúde de Florianópolis.
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A Vigilância Epidemiológica da capital já garantiu que o alerta é verdadeiro. Porém, ele é direcionado para profissionais da saúde do município, com orientações para monitoramento dos casos, e trata-se de um trabalho preventivo. Então, segundo o setor, não há motivo para alarde geral, mas as pessoas precisam se manter atentas no combate às doenças. O boletim, inclusive, está publicado no site do órgão.
O boletim ainda aponta que o número de focos do mosquito Aedes aegypti em SC em 2018 foi de 15.888 em 164 municípios – um aumento de 37,4%, em comparação a 2017. Em Florianópolis, que é um dos 74 municípios do estado considerados infestados, foram 551 focos registrados apesar de “longo período de inativação das armadilhas por questões operacionais”, conforme a própria divulgação feita pela Vigilância Epidemiológica.
Ainda de acordo com o órgão municipal, nos primeiros dez dias deste ano, já foram 14 focos identificados do inseto na capital catarinense. A parte continental é a que gera mais preocupação, pois é uma região considerada infestada. O centro da cidade também requer atenção.
– A gente corre um risco maior com o número de pessoas que vêm ao estado – diz a gerente de Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, Ana Cristina Vidor, sobre a circulação de turistas pela cidade durante o verão.
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Ouça a entrevista completa, dada no Estúdio CBN Diário desta quarta-feira (16), com Renato Igor: