A Alemanha quer deixar para trás as “fases difíceis” de sua história com Cuba, e cooperar política e economicamente com a ilha apesar das diferenças, disse nesta quinta-feira em Havana o vice-chanceler alemão e ministro da Economia, Sigmar Gabriel.
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“Sejamos sinceros: houve fases difíceis na cooperação tanto em nível econômico como político, e é um bom momento para mudar essa ideia”, afirmou o funcionário ao inaugurar um fórum de 60 empresários alemães e funcionários cubanos.
Depois da reunificação alemã, em 1991, os dois países apenas mantiveram relações cordiais sem vínculo econômico significativo.
Gabriel e Rodrigo Malmierca, ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro de Cuba, se comprometeram mediante um memorando a abrir em breve um escritório comercial em Havana, que serviria de ponte para a chegada de investimentos alemães à ilha.
“O mais importante é que ao londo desse ano possamos estabelecer o escritório aqui em Havana”, comentou o vice-chanceler alemão.
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Malmierca considerou que existe “um grande potencial” para desenvolver as relações em um momento em que a situação econômica interna é “positiva” e a ilha cumpriu suas obrigações financeiras com o país europeu.
O ministro alemão aproveitou o encontro para estimular investimentos de pequenas e médias empresas de seu país, que classificou de “espinha dorsal” da economia alemã.
No encontro também estiveram representantes da Volkswagen, da Siemens e da Bosch.
Cuba expôs uma pasta de 246 projetos de investimentos por um total de 9 bilhões de dólares.
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