Além de Florianópolis, a greve geral convocada por movimentos sindicais também teve protestos contra a reforma trabalhista e da Previdência do governo Temer em Joinville. Cerca de 300 manifestantes realizaram um ato no Terminal Central da cidade durante a manhã de hoje (28). Eles não deixavam os ônibus entrarem no local. Também foram registrados atos na Prefeitura e no Hospital Regional de Joinville. Em Blumenau, servidores da rede municipal de ensino também resolveram aderir à paralisação nacional. Segundo um levantamento feito pela prefeitura da cidade, a maioria das escolas fica com as portas fechadas nesta sexta-feira. Os coletivos estavam parados desde a madrugada, e o corredor de ônibus foi liberado para os veículos, por causa da grande quantidade de carros na rua. Em Criciúma e Chapecó, o dia também começou sem transporte público.
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O projeto de lei que previa a diminuição dos salários dos vereadores de Blumenau para a próxima legislatura foi arquivado. A proposta recebeu parecer contrário da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Para a CCJ, a proposta tem vícios de inconstitucionalidade. Dois motivos foram apontados: a pauta foi encaminhada por um vereador, e somente a mesa diretora pode encaminhar projetos relacionados ao orçamento e à administração do Poder Legislativo. Outro ponto indicado pela comissão é que o valor sugerido não ficaria entre 20% e 75% do salário de deputado estadual, como seria o entendimento do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O projeto arquivado fixava o salário de um vereador e do presidente da Câmara em valor cerca de três vezes menor do que é hoje. Atualmente, o vereador em Blumenau ganha R$ 9,9 mil e o presidente da Câmara Municipal, R$ 14,8 mil.
Moradores de um ocupação irregular em Araquari receberam uma notificação para desocupar a área. O prazo de 30 dias vence neste final de semana. São quase 700 pessoas que moram no local. O terreno pertence à Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Segundo a SPU, a área será doada para a Prefeitura de Araquari e destinada exclusivamente aos programas habitacionais do município. Só que a maioria dos moradores está com medo de ter a casa demolida, pois não têm para onde ir. A advogada que representa a associação dos moradores diz que, após a assinatura da notificação, foi apresentada a defesa dos habitantes. Agora, eles aguardam a intimação e o prosseguimento do processo. De acordo com a Secretaria de Habitação de Araquari, após o encerramento do prazo para a desocupação, será feito um novo levantamento para verificar quais famílias permanecem na área. A Secretaria de Patrimônio da União, por meio da Controladoria-geral da União, vai responsabilizar essas pessoas pelo crime de invasão de área pública.
*Com apoio da RBSTV, do G1SC e do Diário Catarinense
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