Ganhar a Copa é o objetivo dos 32 técnicos. Mas sejamos realistas: só um leva, e normalmente um que está à frente de uma seleção tradicional. Isso não quer dizer que não haja outras metas para os comandantes em um Mundial.
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Zero Hora sugere cinco inquilinos das casamatas novinhas dos estádios brasileiros para você prestar atenção entre junho e julho. Cada um tem desafios diferentes em 2014. A tarefa de Alejandro Sabella? Deixar Messi à vontade.
Aos 26 anos, o craque Lionel Messi chega à Copa no Brasil – sua terceira – em seu melhor momento na seleção da Argentina.
Mérito de Alejandro Sabella, 59 anos, que depende dele para levantar a taça. Por isso, desde que assumiu como técnico, em agosto de 2011, trata o craque com carinho especial.
– Messi nunca se sentiu tão cômodo na seleção como com Sabella, que o tornou capitão. Messi disse que prefere jogar com outras três opções ofensivas, e Sabella o escutou – diz Adrian Pedrabuena, editor do jornal argentino Olé.
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Pachorra, apelido que ganhou em seu tempo de jogador por dormir depois do almoço, foi um meia de ligação técnico, com passagem discreta pelo Grêmio de 1985 a 1986. Depois, foi por 17 anos auxiliar de Daniel Passarella e, por três, técnico do Estudiantes – campeão da Libertadores de 2009.
Sabella montou sua equipe com a base da Argentina campeã olímpica em 2008 – único título de Messi com a seleção – e jogadores que o ajudaram no Estudiantes, como o zagueiro Federico Fernández e o lateral-esquerdo Marcos Rojo. Apesar do bom retrospecto, com quase 70% de aproveitamento em 32 partidas, é questionado por levar muitos gols e por não convocar Carlos Tevez. A razão seria o choque da personalidade do atacante no grupo liderado por Messi.
E nada pode atrapalhar o humor de Messi.
Como joga
Varia entre o 4-4-2, com meio-campo distribuído em losango, e o 4-3-3. É Messi que varia entre os sistemas: ora atua atrás dos atacantes Aguero e Higuaín, ora entre eles – movimento parecido com o que faz no Barcelona. Di María parte da meia esquerda e se soma aos três como um quarto homem de ataque.
Tanta ofensividade às vezes divide o time em dois, deixando vulnerável a defesa.
Confira os desafios dos técnicos Marc Wilmots (Bélgica), Sabri Lamouchi (Costa do Marfim) Cesare Prandelli (Itália) e Fabio Capello (Rússia).
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