Alec Baldwin, de 64 anos, disse à CNN que a morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins com um tiro acidental disparado por ele no set de “Rust” lhe custou profissionalmente. Ele falou que perdeu cinco projetos após a tragédia, em outubro do ano passado, e que líderes da indústria não querem arriscar contratá-lo.
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— Fui demitido de outro emprego. Lá eu estava pronto para ir ao cinema, pular em um avião. Eu tenho conversado com esses caras por meses e eles me disseram: ‘Nós não queremos fazer o filme com você por causa disso’ — afirmou o ator.
Baldwin também falou que teme por sua vida depois que o presidente Donald Trump disse publicamente que acreditava que ele atirou na diretora de fotografia de propósito. “Tirou anos da minha vida”, disse Baldwin sobre o estresse causado por esses medos.
— Há apenas uma torrente de pessoas me atacando que não conhecem os fatos — acrescentou o ator.
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Baldwin afirmou que sua família o ajudou a superar a tragédia e que provavelmente teria saído de Hollywood se não precisasse sustentar sua esposa, Hilaria Baldwin, que está grávida de seu sétimo filho.
— Se eu não tivesse minha esposa, não sei onde estaria agora, uma casa no meio do nada — afirmou.
Assistente admite não ter inspecionado arma que deu a Alec Baldwin
Apesar do Escritório de Investigadores Médicos do Novo México ter anunciado que o tiroteio foi um acidente, Baldwin culpou totalmente Hannah Gutierrez-Reed, que serviu como armeira e assistente de adereços no filme, e o diretor assistente Dave Halls, que entregou a arma.
— Alguém colocou uma bala real na arma que deveria saber melhor. Esse era o trabalho de Gutierrez-Reed. Seu trabalho era olhar a munição e colocar a munição falsa ou a munição em branco, e não deveria haver nenhuma munição real no set — disse Baldwin.