Alberto Valentim foi apresentado como técnico do Avaí na tarde desta quarta-feira. O treinador de 44 anos desembarca na Ressacada com a missão de fazer com que o Leão da Ilha deixe a zona de rebaixamento do Brasileirão e conquiste a permanência na Série A 2019. Ele chega para substituir Geninho, que deixou o clube em acordo com a diretoria depois de não conseguir levar o time à uma vitória nos nove primeiros jogos. O ex-treinador foi decisivo para que Valentim assume a equipe azurra.
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– Recebi ligação do Geninho perguntando onde estava e disse que ficaria no Rio (de Janeiro) até aparecer uma proposta. Ele disse que acabava de parecer uma, que estava se desligando e me indicou. Alguns minutos depois tive ligação do presidente sobre o interesse. Meu agente manteve a conversa e estou aqui para dirigir Avaí neste segundo semestre. Enfrentei o Avaí duas vezes com o Vasco na Copa do Brasil deste ano. Mesmo vencendo, foram partidas difíceis contra um time organizado, com padrão de jogo estabelecido. É o que espero encontrar, e o Geninho tinha me passado. O ponto de partida é trabalhar mais. Vamos conversar com a diretoria sobre elenco, se a gente consegue fortalecer bem. Será feito com calma, preciso conhecer o elenco, e ele me conhecer – disse o treinador, na entrevista coletiva realizada no auditório da Ressacada, com a presença do presidente Franciscos Battistotti, os dirigentes Marquinhos e Joceli dos Santos e auxiliar-técnico Fernando Miranda.
Até segunda-feira o técnico Alberto Valentim poderá tratar com o departamento de futebol sobre reforços e projetar o primeiro mês de trabalho. No começo da semana terá inicio a intertemporada. A existência do período de treinamento pesou a favor da aceitação de Valentim para a proposta do Avaí. Ele programa pelo menos 20 sessões de treinamento até sua estreia na área técnica azurra: dia 13 de julho, um sábado, às 21h contra o Fortaleza, no Castelão (CE).
– Uma das razões ter aceitado a proposta, além do que o Geninho falou sobre o ambiente, é o fato de ter um período para treinar. Com passar do tempo após a reestreia, as coisas vão entrosando mais, mas alguma coisa vai haver pelas sessões de treino. Podem cobrar porque vai ser um Avaí com coisas que eu gosto. Será com muito trabalho, e vão me ouvir falando isso muitas vezes. Para fugir da zona de rebaixamento, ser campeão, para qualquer objetivo, é importante ter muito foco e treinamento com atenção total. Cobro muito isso. São treinamentos muito intensos e curtos, exige concentração e entrega total do que eu quero. O que treinamos temos que levar para o jogo – disse o treinador.
Ainda sem conhecer profundamente o elenco, ele estabelece como diretriz fortalecer o sistema defensivo do Avaí e ter crescimento no ataque, com elevação da produção e eficiência nos arremates.
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– Vamos buscar o máximo de equilibrio. Em números hoje, a fase defensiva do Avaí é aceitável, uma equipe que tem tomado poucos gols. Mas temos de melhorar muito no ataque, fazer as jogadas serem transformadas em gol. Um último terço de mais vezes e qualidade para os gols saírem naturalmente – decretou.